4º Plano Pastoral - 2009 - 2010

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Apresentação: Caríssimos irmãos e irmãs, finalmente conseguimos elaborar o Plano Pastoral da Diocese de São Luís de Montes Belos, como decidimos na última Assembleia Diocesana. De agora em diante será o ponto de referência para todas as comunidades em seus trabalhos de evangelização e pastoral. O que é o Plano de Pastoral? É uma exposição ordenada dos objetivos e ações concretas que a Diocese de São Luís quer seguir em sua ação pastoral. O que o Plano exige? Que caminhemos juntos, tenhamos os mesmos objetivos, embora possamos trabalhá-los de forma diferente. Diante da clareza da proposta não será mais possível dizer que a Igreja de São Luís não sabe o que quer e para onde vai. É a hora de se juntar, pastorais e movimentos, presbíteros e diáconos, religiosas, agentes de pastoral e lideranças para dar um corpo, ou seja, encarnar as grandes pistas iluminadoras apresentadas no presente Plano. Queremos ser uma Igreja viva, servidora, profética, atenta às mudanças que estão acontecendo na região e capaz de dar “razão da esperança” que a anima. Desejamos ser uma Igreja cada vez mais pascal, capaz de fazer acontecer a passagem, a mudança, destruindo todos os sinais de morte que existem e assim alcançar vida, paz, esperança e ressurreição. É uma tarefa árdua, mas entusiasmante, que poderá acontecer com o esforço de todas as forças vivas da Diocese. Em nossa Assembleia Diocesana apontamos algumas prioridades pastorais:
  1. Família: está precisando de socorro, de atenção, de compromisso.Faz muito tempo que a Diocese aponta a família como campo prioritário de seus trabalhos. Mas temos que reconhecer que não demos significativos passos na ação. É a hora da coerência: decidimos colocar em primeiro lugar a Família nas preocupações pastorais da Diocese, portanto, mão à obra, fazendo acontecer o que a coordenação diocesana está propondo.
  1. Catequese: já caminha bem, precisa, porém, de um aprimoramento, de um investimento maior na formação dos catequistas, da renovação da metodologia de trabalho. A catequese visa fazer discípulos de Jesus, não discípulos fracos, mas capazes de grandes empreendimentos e, sobretudo, capazes de evangelizar. A renovação da catequese não é principalmente renovação das estruturas, mas renovação das pessoas que imbuídas de fé, esperança e caridade sabem dar testemunho de Cristo; são introduzidas de forma completa na vida eclesial, criando comunidades e comunhão, sabem acender o fogo da missão.
  2. Pastoral Bíblica: a Palavra é “lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Salmo 118, 5). Sem esta luz a Igreja Diocesana tropeça ou pode enveredar por estradas não corretas e, portanto, se afastar do objetivo principal de seu trabalho.
As Escolas Bíblicas Regionais precisam de impulso. Muitas paróquias têm que se esforçar para criar suas Escolas Bíblicas Paroquiais. A Lectio Divina precisa se tornar uma prática normal em nossa espiritualidade. A Diocese investiu e está investindo muito nesta direção, precisamos unir forças e não desperdiçar a grande graça que Deus nos proporciona. Além das prioridades temos também compromissos permanentes, inadiáveis e urgentes e são eles: A Dimensão Missionária que para nós está sendo sublinhada de forma especial com as Santas Missões Populares. Teremos a alegria de ver prolongado este esforço com a Missão Continental. A Dimensão Vocacional, sobretudo em benefício das vocações consagradas e entre elas, de maneira especial, os Ministérios Ordenados. Nossa Igreja Particular é carente de presbíteros diocesanos, daí a urgente necessidade de trabalharmos juntos para resolvermos este espinhoso problema.  Naturalmente merecem a mesma atenção as demais Pastorais já atuantes em nossa Igreja (Liturgia, Juventude, Pastorais Sociais etc). Apresentamos o Plano Pastoral com certa humildade, conscientes que “Se o Senhor não construir a casa, em vão os trabalhadores se preocuparão” (Sl 127,1). A “semente que Deus planta cresce quando o agricultor dorme” (Mc 4,26). Temos consciência que somos simplesmente colaboradores de Deus, nunca nos será permitido sermos protagonistas no plano da salvação. E além do mais o Mestre nos acostumou a dizer “depois de ter feito tudo aquilo que deveríamos fazer, dizei: somos servos inúteis”. Precisamos elaborar Planos, nos estruturar e programar, mas precisamos deixar espaço ao Espírito que conduz sua Igreja, permanecer abertos aos desafios sempre novos que vêm da realidade e discernir o que devemos juntos fazer. Faço votos que o presente Plano possa, de fato, servir para criar unidade pastoral dentro da Diocese; dar continuidade ao trabalho do outro quando por acaso somos chamados a mudar de comunidade; criar estabilidade e segurança em todos. Que a Mãe da Santa Esperança e São Luís Gonzaga nos ajudem sempre na caminhada.

Dom Carmelo Scampa

Bispo diocesano

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